O livro do "bosque" ENTRE DEUS E O DIABO...
sábado, 22 de dezembro de 2007
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
O seu rosto era esquálido, tinha na boca o aspecto de uma rosa formosa e perfumada e o tom de pele era suave e moreno. Parecia uma musa. A agua tranquila brilhava e o reflexo do seu rosto era perceptível como num espelho. Mas seria possível que alguém a recebesse bem daquela maneira? Estava nua e o seu cabelo revolto não estava arranjado! A sua pele em contacto com as ervas não lhe provocavam ainda nenhum incómodo, porque não estava habituada ao que era trazer uma roupa confortável que a protegesse do exterior. Para todos os habitantes haviam roupas e trajes perfeitamente costurados e guarnecidos dos mais belos pormenores. Fabricados em verdadeiros tecidos em todos os tamanhos e para todo o tipo de criatura do bosque! Como não sabia para onde ir, ali continuou, à espera que alguém pegasse nela e a levasse para um abrigo. Entretanto ouviu passos e senti alguém aproximar-se … senti-me desprotegida e achei que me iam fazer mal! Ouviu remexer as ervas e a falarem em murmúrio muito baixinho. Sentiu um formigueiro nos pés a começar a subir por entre as pernas até lhe chegar as coxas quando se apercebeu que estava a ser percorrida por inúmeras lagartas que cobriam todo o seu corpo como se a quisessem sofregamente devorar e não pareciam querer recuar apesar da rapariga se remexer tentando-as afugentar! As tantas já estava coberta por uma película esponjosa de lagartas que se começava então a homogeneizar e a perder os contornos das ditas lagartinhas que a pouco e pouco deixavam de se ver. Passado uns minutos o que era uma goma se transformara em tecido, um belo vestido de seda a envolvia fazendo-a brilhar de formosura! O medo também tinha desaparecido e lembrou-se que aquilo era o país do Bosque e ali tudo era possível! Começou a erguer-se nas suas pernas e sentiu uma força brotar do interior do seu corpo, uma força sobre humana que a fazia sentir-se com vontade de explorar todo o bosque. Uma borboleta poisou no seu ombro e saudou-a «olá Margôt !! És muito bem vinda ao pai do Bosque!»
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
A Noite mais esperada
Foi numa noite muito escura com o céu nublado, chovia muito. No país do Bosque todas as noites havia uma noite mágica. Sempre que isto acontecia havia muita agitação e faziam-se festas. Este era um segredo que o bosque trazia consigo desde a eternidade. O bosque ganhava novos elementos e a população conseguia aumentar apenas neste dia! As pessoas não nasciam todos os dias como acontece com os humanos, aqui o nascimento era um momento único e todos os anos que passavam ficavam na história desde Universo tranquilo e fantástico ao mesmo tempo. A terra gerava seres espectaculares que apareciam sobre a terra sempre em lugares obscuros para terem tempo de se adaptarem à sua terra sem serem sobressaltados ao acordar.
Um pintassilgo ouviasse ao longe, não sei se se trataria de um novo companheiro, esperaria que se o fosse tomasse a iniciativa de se apresentar. Ao longe vislumbrei um rio de borboletas que voavam todas muito juntas umas atrás das outras em fila. Isto era suspeito! Aproximei-me em passos curtos sem tentar que fosse vista procurei descobrir o que se passava, ainda que já suspeitasse do que se tratasse devido à chuva que teimava em não parar… Por entre a folhagem consegui distinguir uma silhueta coberta de cabelos loiros muito longos. Quando deu para ver melhor ouvi-a falar com as borboletas. Era uma menina, fiquei logo muito contente e ouvia dizer que se chamava Irís. Fiquei ali sentada e nunca mais me mexi, tapei os ouvidos e fechei-me.
Um pintassilgo ouviasse ao longe, não sei se se trataria de um novo companheiro, esperaria que se o fosse tomasse a iniciativa de se apresentar. Ao longe vislumbrei um rio de borboletas que voavam todas muito juntas umas atrás das outras em fila. Isto era suspeito! Aproximei-me em passos curtos sem tentar que fosse vista procurei descobrir o que se passava, ainda que já suspeitasse do que se tratasse devido à chuva que teimava em não parar… Por entre a folhagem consegui distinguir uma silhueta coberta de cabelos loiros muito longos. Quando deu para ver melhor ouvi-a falar com as borboletas. Era uma menina, fiquei logo muito contente e ouvia dizer que se chamava Irís. Fiquei ali sentada e nunca mais me mexi, tapei os ouvidos e fechei-me.
Fadas do jardim do Rei
Fadas do Jardim do Rei
musgos onde ninguém vai
eu sei dum segredo, sei
dizem-no as fadas ao Rei
mas só quando a tarde cai:
"É preciso saber ver
ver que em tudo há um segredo
não é preciso ter medo
o que é preciso é viver..."
Ao entardecer eu sei
que vêm fadas bailar
ao fim do jardim do Rei
eu já com elas dancei
voltei p´ra casa a cantar!
Dizem que eu sou ditraída
que me esqueço desta vida
que ando sempre a sonhar...
Que fadas são fantasia
que eu ando a dormir de dia
que é preciso eu acordar...
Mas isso não é verdade
há tambem realidade
naquli que não se vê...
Sei que há fadas no jardim
quando as há dentro de mim
e quando o coração crê!...
in Pelo caminho das fadas
Luísa Barreto
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